domingo, 21 de fevereiro de 2010

Os verdadeiros heróis

Nunca fui uma criança louca por super heróis, nem por desenhos animados, com algumas exceções, lógico, sempre achei meio tosca essa história de um homem com super poderes, capaz de voar e fazer outras proezas. Na verdade, mesmo sendo criança, preferia histórias reais, ou ao menos, histórias inventadas, que poderiam ser reais. Lembro bem que uma manha de Bom Dia e Companhia perdida, não era nada, perto de uma noite perdida de A Casa das Sete Mulheres, eu ficava impressionada com a força de Garibaldi e a audácia de Anita. Aquela sim era uma verdadeira heroína. Eu era fissurada em estudar a Guerra dos Farrapos, a maioria das vezes, por causa dela.
Quando lançaram o filme Olga, eu não sabia quem era essa mulher, qual a história dela e o porquê de tanto alarde em torno desse filme, fui meio que, obrigada a assistir, ao menos umas 3 vezes, por que minha mãe é professora de história, e as vezes eu ia com ela nas aulas e assistia outra vez. Gostei, outra heroína, outro exemplo.
Eu tinha o livro pelo qual foi feito o filme, e no ano passado resolvi ler, e me vi de frente, com outro detalhe, que fazia eu me identificar ainda mais com a Olga (eu me identificando com Olga Benário Prestes, não leve em conta), ao dar a luz a uma menina, ela chamou-a de Anita Leocádia, Anita em memória da heroína brasileira Anita Garibaldi, mulher de Giuseppe Garibaldi, e Leocádia, em homenagem à sogra que nunca vira pessoalmente, mas que era sua segunda mãe, pelo apoio dado sempre, tentando livrá-la das mãos dos nazistas.
Hoje, tenho como exemplo, essas duas mulheres, cujos objetivos, sempre estiveram de pé, sem se importar com o preconceito contra as mulheres participarem da guerra, e que nem mesmo a morte, apagaria seus ideais.
Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo – Olga Benário Prestes

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